O descaso com a cultura e a educação

Por Paula Santana

Nada é mais óbvio que dizer que educação e cultura andam juntas. Uma é atrelada à outra. A educação ensina, explica, abre espaço, modifica o mundo. A cultura dá luz à vida, ao subjetivo, ao real e não real e, é claro quebra barreiras e nos torna livres. Como diz o escritor Alcione Araújo “(...) cérebro e coração, razão e emoção, corpo e espírito, objetivo e subjetivo, educação e cultura – mais que inseparáveis, são dualidades constitutivas de cada ser singular (...)”.

Infelizmente, o Brasil mostra dados de um país que não vivencia cultura e que a educação envolve poucos brasileiros. Dos 190 milhões de brasileiros, apenas 55 milhões estão na área da educação – estudantes e professores do ensino fundamental ao doutorado. E, outro dado assustador: a tiragem média de um romance é de 3mil exemplares; a ocupação média dos teatros é de 18%; gravadoras estão em crise e a média de espectadores de filme nacional de 250 mil, caiu para 180 mil.

Realmente, não dá para entender por que nosso país é assim. Sabemos que as causas desse problema têm raízes históricas, sociais, sem esquecer a indústria cultural, que, juntamente com a cultura de massa, destrói valores que antes eram essenciais à sociedade e à vida humana.
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Crianças em perigo

Hadassa Ester//

Apesar de todas as medidas tomadas com o objetivo de diminuir os casos de violência, aparece a dificuldade em se desvendar crimes que quase sempre ocorrem ocultamente, em silêncio. A crueldade do delito choca e mobiliza as pessoas, pelo fato das vítimas serem incapazes de se defender.
A pedofilia é praticada por aqueles que apresentam um desvio sexual caracterizado pela atração por crianças. Sendo assim, muitas crianças são constantemente vítimas de abuso. No entanto este crime quase nunca é descoberto, já que os pedófilos se apóiam na inocência de suas vítimas, conquistam sua confiança e as mantêm caladas, em troca de agrados e presentes.
De acordo com o conselheiro tutelar, Roberto Cabral, a dificuldade maior é descobrir e comprovar certos casos, porque geralmente não há provas. “Teve um caso de um pai que molestou uma criança e o fato foi comprovado somente após uma semana. Quando se passa muito tempo, não há como comprovar quem foi o agressor”, explica.
Recentemente em Rio Verde, um caso de pedofilia ganhou destaque na mídia. O agressor se tratava de um psicólogo e professor. Ele foi denunciado por vizinhos e pego em flagrante.
Segundo o juiz da 4ª Vara Criminal, Alexandre Bizzoto, o réu está em liberdade, concedida pelo Tribunal de Justiça de Goiás, até que se termine o processo de ouvir todos os depoimentos de advogados e promotores. Terminado este prazo, haverá julgamento.
A mãe e as crianças envolvidas no caso faziam acompanhamento psicológico no Centro de Referencia Especializado da Assistência Social (CREAS) de Rio Verde, mas segundo a gestora da instituição, Maria de Lourdes Cunha, a família acabou se mudando para outra cidade.
O CREAS atende menores vítimas de abuso e violência como pedofilia e negligência. De acordo com a pedagoga da instituição, Aline Barreto, a unidade recebe todo tipo de criança, desde as que se encontram revoltadas até as que não dizem uma só palavra. Só este ano, foram atendidas cerca de 16 crianças e adolescentes com idades entre 3 e 16 anos, sendo que destes, 95% são meninas e 5% meninos.
O tempo do tratamento é determinado de acordo com o estado e necessidade dos pacientes. Se o menor não tem condições de continuar com a família, ele é encaminhado à Casa de Abrigo Temporário (CAT) que recolhe menores até 12 anos.
A delegada Jaqueline de Queiroz, da Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM) diz que a cada 600 casos analisados, cerca de 60 a 80 são de violência contra crianças. “A faixa etária vai de bebês com meses de vida até crianças de sete anos e cerca de 80% dos abusos são cometidos por pais e padrastos.
Para a promotora da Infância e Juventude, Karina D’Abruzzo, infelizmente é cada vez mais freqüente os casos envolvendo pessoas adultas que praticam sexo com adolescentes e crianças, o que causa diversas e muitas vezes marcantes consequências na vida davítima e por se tratar de um crime executado na maioria das vezes, de forma sutil, se faz necessária redobrada atenção, em especial, dos pais e/ou responsáveis e também dos próprios educadores.
“É preciso que se fique atento não só em relação as companhias dos filhos mas também e principalmente aos locais que frequentam e o que ali fazem, a exemplo, de lan houses, pois muitas das vezes a abordagem do agressor se inicia via internet.” acrescenta.
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Na mira da leitura


Por Costa Filho//




Ao vir ao mundo já começamos a sofrer com a formulação das palavras incompletas em nosso cérebro falado pelos pais, amigos e demais familiares achando que com isso influem carinhosamente a aquela indefesa criança. Naquele primeiro contato com as palavras a criança que ainda é recém-nascido, já começa a gravar palavras com a fonética errada como: tem em lugar de trem, tasa no lugar de casa e nós achamos bonitos e até nos dirigimos a eles repetindo e reforçando o erro.
Quando estamos na fase escolar, ler algo é muito difícil, pois estamos na fase de aprender a lidar com a nossa língua de maneira a assimilar conceitos de como se emprega o “s”, “j”, “g” e por aí a fora. Livros que lemos é apenas para fazer trabalhos e com o recurso da internet e com o famoso recurso de COPIAR e COLAR as informações, não se lê mais nada mesmo. Passamos toda a nossa vida lutando para não ler nada e com isso nossa escrita fica sensivelmente prejudicada.
Ignorando todas as regras gramaticais, e formas da escrita, seguimos nosso caminho educacional. Escrevemos “Nois vai”, “Omem” ,“Onte” sem a menor cerimônia ou receio de que isso pode estar me levando a um caminho sem volta.
Chegou o grande dia de escolher uma faculdade a seguir, mas em sua maioria, candidatos ao vestibular saem desesperados à procura de algum mágico da língua portuguesa para que em algumas aulas, seja passados temas, formas e demais atribuições para se fazer uma boa redação.
Se aquele propenso aluno de algum curso superior não leu Machado de Assis alguma de suas obras como, por exemplo: Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, José de Alencar com obras, Iracema, O Guarani e por ai a fora. Se não tem o hábito de ler revista, jornais mesmo que seja notícias e fato já passado para fazer sua educação da leitura em conseqüência disso ficará impossível aprender tudo isso num “estalo” ficando a mercê da sorte de quem esta corrigindo sua redação.
Se não ficar com preguiça de ler este pequeno artigo, comece a rever seu posicionamento tirando um momento da vida agitada em que vivemos para fazer uma viagem pelo mundo da leitura.
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Universitários dos EUA são viciados em internet

Estudantes universitários norte-americanos estão viciados em celulares, mídias sociais e internet, e têm sintomas semelhantes ao vício em drogas ou álcool, de acordo com um novo estudo.
Pesquisadores na Universidade de Maryland pediram a 200 estudantes que ficassem um dia sem qualquer tipo de mídia e descobriram que, depois de 24 horas, muitos deles mostravam sinais de abstinência, ansiedade e dificuldade de agirem normalmente sem mídias e contato social.
A diretor de pesquisa do projeto e professora de jornalismo da universidade, Susan Moeller, afirmou que muitos alunos escreviam sobre como odiaram perder seus contatos com mídia, que muitos compararam a perder amigos e familiares.
"Claramente, sou viciado e a dependência é doentia", disse um estudante. "Com BlackBerrys, notebooks, televisão e iPod, as pessoas se tornaram incapazes de ficar sem essa segunda-pele midiática".
Moeller afirmou que os alunos sentiram falta, principalmente, de mensagens de texto, mensagens instantâneas, e-mail e Facebook.
"Enviar SMS e mensagens instantâneas para meus amigos me conforta", disse um dos estudantes, que escreveu em seu blog sobre suas reações. "Quando não tinha esses dois luxos, me sentia bem sozinho e isolado da minha vida".
Poucos estudantes disseram ter assistido às notícias na TV ou lido um jornal.
A Associação Psiquiátrica Americana não reconhece o vício em internet como doença.

Fonte Reuters
* Enviado por Náira Penteado
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Atenção!! Notas On-line




Por Francimar Germano//


De acordo com o calendário da Faculdade Objetivo, começa hoje a divulgação da B1. As notas estarão disponíveis on-line no site www.faculdadeobjetivo.com.br.
É importante para o estudante fazer o comparativo das provas, médias informadas pelos professores e a nota lançada no sistema. A analise permite a correção de erros e ajuda o acadêmico no calculo da nota mínima a ser alcançada para B2, evitando assim as provas substitutivas ou exame final.
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Uma reflexão para a sociedade contemporânea

Por Deco Tozetto//


A sociedade contemporânea tem se caracterizado por um conjunto de acontecimentos que estão induzindo o desenho de uma nova realidade social, resultado de fenômenos econômicos, políticos, culturais que discutem mecanismos clássicos do direito, exigindo por isso dos operadores e pesquisadores da área jurídica respostas eficazes para a configuração da complexibilização desses fatores.
Alguns fatores dessa mudança de perspectiva estão diretamente relacionados à edificação dos Direitos Humanos como princípio orientador da preocupação maior do sistema jurídico e que tem no Estado o maior garantidor de sua eficácia; a internacionalização voraz da economia que subtrai de tudo um valor econômico suscetível de comercialização e de apropriação; o avanço das descobertas científicas e tecnológicas que induzem o surgimento de novos temas que passam a ser objeto de discussão da comunidade acadêmica para sua configuração.
O ser humano é o verdadeiro detentor da qualidade de pessoa, e deve sempre destacar sua maior característica que vem a ser a sua dignidade ética, que o faz titular de direitos inatos, inalienáveis e imprescritíveis, dos quais o Estado e a comunidade científica devem muito respeito.
A dignidade da pessoa humana não vem a ser uma criação jurídica do direito público ou privado, mas um elemento preexistente a toda a experiência jurídica, logo, este elemento encontra-se ameaçado, tendo em vista todos os avanços da tecnologia científica, pois hoje se fala até mesmo em Biopirataria de “DNA” humano; ou seja, em pleno século XXI a sociedade se defronta com problemas de patenteamento de seres vivos, que estão diretamente ligados com a influência da economia hoje em nossa sociedade.
É importante que a sociedade comece a se precaver e tente estimar acima dos valores propriamente econômicos os valores éticos, visando a impedir que as atividades se desenvolvam ao sabor exclusivo dos interesses apenas individuais, sem atenção aos interesses coletivos, e sociais.
Todos os seres humanos devem estar convictos de que existem interesses superiores aos da ordem econômica, como a preservação da dignidade humana, que levam a ordem jurídica a submeter a economia a certos ditames, como por exemplo normas que preservam a integridade física e a saúde do ser humano, como as que limitam as horas de trabalho, entre outras normas que atuam nos mais variados campos de proteção ao ser humano, sendo que infelizmente ainda não temos ditames que minimizem a situação deprimente hoje enfrentada com a Biopirataria e demais problemas que colocam o ser humano como protagonista deste cenário de violência.
Diante da análise da sociedade contemporânea esta tem se caracterizado por um conjunto de acontecimentos que estão induzindo o desenho de uma nova realidade social, resultado de fenômenos econômicos, políticos, culturais. Será que esta nova realidade social é a realidade ideal?
Respondendo à pergunta, não é o ideal, e não tem ainda a menor possibilidade de ser o ideal, pelo simples motivo de que este conjunto de acontecimentos evolutivos são importantes, mas não estão devidamente controlados, estando como principal problema a necessidade de regulamentação. Diante do estudo dos direitos humanos de quarta geração, deve-se adicionar a observação de todos os princípios da bioética, como por exemplo, a autonomia, a justiça, e a beneficência, sendo estudados de forma unificada, e conseguindo resguardar bens maiores, como o direito à vida e à dignidade da pessoa humana, sendo importante destacar que esta atitude não vem sendo obedecida.
A quarta geração de direitos humanos refere-se a um jogo de interesses e uma diversidade de valores que por muitas vezes causam conflitos, cabendo aqui destacar que o problema da atualidade é desfrutar dos avanços e progredir. Paralelamente a isso, a humanidade deve se preparar para os problemas que necessitaram de soluções mais complexas no futuro, tanto que os estudos mais recentes justificam que as novas descobertas científicas no campo da ciência da vida são grandiosas, mas podem gerar problemas que não serão tão fáceis de se resolver em períodos posteriores.
É lógico que se consideram os questionamentos de ordem ética, moral e jurídica que nascem com o avanço da bioética, bem como o crescente desenvolvimento das pesquisas científicas e a utilização da biotecnologia, como técnica aplicada ao estudo da vida, pois a bioética deve ser estudada em conjunto com seus princípios, visto que quando se leva em consideração o estudo da ética da vida, está se permitindo o progresso da ciência perante a humanidade; porém não devendo nunca ser esquecida a dignidade humana como interesse prevalecente, a qual traz resultados positivos ao homem, como por exemplo a melhoria da saúde humana.
A idéia é trazer um momento de discussão para a sociedade, para que todos possam parar e refletir acerca dos avanços apresentados na ciência da vida, que têm sido em grande escala e em ritmo alucinante. Importa ressaltar que a sociedade também deve e precisa ser esclarecida e ouvida, a fim de que uma regulamentação justa e unânime seja imposta e que venha realmente atender aos interesses de toda a humanidade, pois o assunto não discute qualquer bem pertencente ao homem, e sim o seu bem maior que é a vida, o material genético humano.
*Vanessa Iacomini é membro Fundador da Academia Brasileira de Direito Internacional ABDI. Professora de Direito
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