Uma “teleanálise” da violência

Por Hadassa Ester//

A violência como rompimento da ordem social é rejeitada pelos telespectadores. Estudos comprovam que quando mostrada em situações familiares, as pessoas sentem-se confusas e agredidas. Quando a violência se refere a algo que envolva todo o país, só é digerida se neutralizada pelos esquemas de manutenção da lei e da ordem. O problema passa na medida em que no final ele é controlado pela polícia, pela lei e pela instituição.
Ao reproduzir a violência, então, a TV recorre a filmes policiais, além dos desenhos animados. De acordo com o sociólogo Goodlad, os motivos de revolta podem ser tratados nesse tipo de filmes sem que o telespectador se envolva emocionalmente na representação das situações violentas.
Para o sociólogo Pokop, brutalidade e violência são resultados da supressão da reflexão sobre os fatos e da falta de engajamento do receptor nesses acontecimentos transmitidos. "Eliminar a reflexão e estimular o telespectador a ter uma participação mais "técnico - esportiva" contribui para incentivá-lo a participar de histórias violentas e brutais como se ele estivesse assistindo uma briga de galos".
O evento só vai interessar se ele tiver que torcer para um dos lados, já que rejeita formas de rebelião da ordem social, mesmo que aceite as demonstrações de violência em filmes.
De acordo com ele, a violência é valorizada porque confirma a repressão ao desejo de felicidade. No sadismo de tv tem-se um estranho prazer em ver a condenação daquele que queria transgredir a normas sociais. A violência associada ao castigo, à punição e à dor física contra a liberação plena dos desejos de quem todo os dias vive se privando e abrindo mão de suas vontades é o escape e reconforta e tranquiliza, passando a noção de que ninguém sofre sozinho.
Segundo o jornal The Guardian, as causas principais da agressão juvenil seriam a incultura, a miséria, a injustiça social e a desigualdade. "Não é a televisão que fabrica indolentes e violentos. São a violência e a indolência que causam o mal-estar".
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O LANCHE DA CANTINA

Por Francimar German0//


Para perseguimos o ideal de nossos sonhos, necessitamos possuir boa saúde física e mental. Objetivos que se tornam cada vez mais difíceis de serem alcançados diante da vida agitada que levamos. Cada vez, há menos tempo para uma alimentação saudável, o ritmo de trabalho nos obriga muitas vezes a saltar refeições, comer mal e depressa.
A mudança de habito é mais comum em pessoas que trabalham no período diurno e ingressam nas faculdades no período noturno. Os estudantes se alimentam nas cantinas das faculdades ou em bares próximos as mesma.
Fernanda Oliveira Bolentini, nutricionista, define bem a importância da alimentação correta no desenvolvimento escolar e os perigos dos alimentos industrializados. Segundo a profissional o consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcar, os chamados de caloria vazia (muita caloria e pouco ou nenhum nutriente) prejudicam o rendimento na sala de aula. A caloria consumida é gasta muito rápida, não sustenta e ocasiona a falta de energia, principalmente nos últimos horários de estudo. Situação inversa acontece quando se tem uma alimentação de melhor qualidade. “Alimentos ricos em açúcar como: sucos industrializados, refrigerantes, doces, chocolates, balas, que as pessoas compram por ser mais barato para enganar a fome, acaba prejudicando. Enquanto um kit de um salgado assado, suco natural, uma fruta ou salada de fruta esta energia, poderia ta sendo usada ao longo do período de estudo,”completa a nutricionista.
Outro grande responsável pela mudança dos hábitos alimentares dos novos universitários é o ambiente aconchegante, os colegas e a oportunidade de socializar-se.Portando quanto mais bem estruturada a cantina, melhor frequentada, e o lanche passa a ser o complemento, talvez por isso lhe seja dedicada pouca atenção.
Vale lembrar para ter uma boa saúde é preciso ter uma boa alimentação.É ela que dita o que somos. Se comemos alimentos saudáveis nosso corpo estará mais bem nutrido e assim será mais resistente às doenças.
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ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

Por Costa Filho //

No Brasil, a educação superior é composta por cinco modalidades:
cursos sequenciais, os quais podem ser de formação específica, (que conferem diploma), ou de complementação de estudos, que oferecem certificado de conclusão;
graduação, que compreende:
bacharelado;
licenciatura.
graduação tecnológica, a qual faz parte ensino superior e confere grau de tecnólogo ao concluinte (veja mais em Curso superior de tecnologia;
pós-graduação, composta pelos níveis de especialização (pós-graduação lato sensu), mestrado e doutorado (pós-graduação stricto sensu);
extensão, representada por cursos livres e abertos a candidatos que atendam aos requisitos determinados pelas instituições de ensino.
Esses cinco tipos de cursos superiores são ministrados em instituições diversas, como as universidades, os centros universitários e as faculdades. Existem ainda outras denominações, como institutos superiores, escolas superiores e faculdades integradas, por exemplo.
As instituições de ensino superior são públicas ou privadas. As instituições públicas são criadas e mantidas pelo poder público nas três esferas - federal, estadual e municipal. As instituições privadas são criadas e mantidas por pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos.
Nas instituições públicas, o ensino superior de graduação e pós-graduação stricto sensu é gratuito, por força de norma constitucional. Já em relação à pós-graduação lato sensu, diversas dessas instituições cobram mensalidades de seus alunos, o que é objeto de crítica por parte de profissionais da educação, além de constituir prática de duvidosa legalidade.
No que se refere às instituições privadas, há cobrança de mensalidades tanto na graduação como na pós-graduação. Considerando a existência de uma grande amplitude valores, alunos de diferentes classes econômicas têm acesso ao ensino superior oferecido por essas instituições. Além disso, existem programas de incentivo (bolsas de estudo) oferecidos tanto pelo governo federal, na forma do ProUni, como pelos governos estaduais - Programa Escola da Família em SP, por exemplo; além disso, várias instituições possuem programas internos de bolsas de estudo.
Há uma ampla oferta de cursos de graduação noturnos, que permitem aos já inseridos no mercado de trabalho (que em sua maioria exercem suas atividades profissionais durante o dia) freqüentar o ensino superior; paradoxalmente, porém, essa oferta concentra-se principalmente nas instituições privadas, embora nos últimos anos venha se registrando uma movimentação do sistema público para incremento da oferta de vagas em cursos noturnos.
Perspectivas para o ensino superior no Brasil
A discussão sobre as perspectivas futuras do ensino superior brasileiro, pode ser concentrada no exame de duas questões centrais, a possibilidade de transformar a estratificação que hoje existe em uma diferenciação real, e a de traduzir o corporativismo que hoje paralisa o sistema em formas autênticas e adequadas de autonomia. Estas duas questões dependem de uma terceira, que é a da eventual tendência à substituição da lógica do controle institucional e formal, que até hoje predominou, por mecanismos semelhantes ao de mercado. Estas questões estarão condicionadas à expansão que o ensino superior deverá ter, e que, ainda que não repita as altas taxas de crescimento das décadas anteriores, devida à incorporação do contingente feminino e dos estudantes noturnos, deverá sem dúvida reagir de forma vigorosa ao represamento ocorrido nos últimos 10 anos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_superior
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