Guerra no século XXI


Por Hadassa Ester

Trabalhando como correspondente da Rádio e Televisão Portuguesa (RTP), o repórter Carlos Fino transmitiu para o Brasil as primeiras imagens da guerra no Iraque em 2003, através da TV Cultura.

Ouve – se uma explosão e o hotel treme. Parece que a guerra vai começar. Soa pela primeira vez o grito lancinante das sirenes. Era o início da Segunda Guerra do Golfo.

À medida que se agudiza o confronto com os EUA, o regime de Sadam mostra – se cada vez mais interessado em ter por perto televisões ocidentais que possam veicular alguns dos seus pontos de vista.


O dinheiro do petróleo que passa à margem do controle da ONU não resolve tudo, embora tenha havido algumas melhorias nos últimos cinco anos, as sanções continuam a ter um enorme impacto negativo.


Para os americanos, o regime de Sadam é um mal em si mesmo e dado seu histórico – encobrimento de programas de armamento, utilização de armas químicas contra os curdos em Halabja, em 1988, invasão do Kweit – não merece nenhuma confiança.


O raciocínio parece ser – se Sadam já tem armas e não as revela, está infringindo as resoluções da ONU (o que só por si justifica uma intervenção), mas se não as tem ainda pode vir a tê–las e passá – las aos terroristas, o que seria ainda pior, pelo que se justifica uma ação preventiva.
As ligações do regime iraquiano à Al – Qaeda não foram até agora provadas e os próprios especialistas reconhecem que as armas químicas são difíceis de usar em ações terroristas, dado o enorme volume a que seria necessário recorrer.


Mas as armas biológicas, como o antrax, são bem mais fáceis de manusear, basta um grama: contém um trilhão de esporos, o suficiente para cem mil doses letais.


O vice – primeiro - ministro Tarik Aziz disse que a questão é política e que os EUA não respeitam as normas do Direito Internacional e querem impor a sua vontade a outros países soberanos. Se houvesse vontade de diálogo, tudo seria diferente, assim só podemos resistir.
Para os iraquianos, a razão das pressões americanas é outra – a ambição de controlar as fontes de energia, o petróleo e controlar suas riquezas.


Começa a guerra e eles vêem os clarões dos rebentamentos, o estrondo das explosões, levanta – se chamas e nuvens de fumaça. Por vezes, o sopro do impacto atinge – os e chega a rebentar vidros, a terra treme e faz balançar o hotel.


Bagdá já não é a mesma, as colunas de fumaça fundem – se numa enorme nuvem que cobre a cidade, o ar torna – se mais difícil de respirar, um cheiro de combustível queimado invade tudo.
O hotel é atingido. Ao partir, a equipe da RTP é vítima de agressão por parte da população iraquiana.


Um popular retira a bandeira americana do rosto de Sadam, substituindo – a por uma bandeira do Iraque.
Surgem as primeiras manifestações de desagrado. Os iraquianos esperavam que a América derrubasse Sadam* e não que o Iraque começasse a ser destruído.


Como irá o Iraque evoluir? Que mais irá acontecer? Por quanto tempo irão os iraquianos, tão orgulhosos de seu sentimento nacional, conviver com a presença de tropas estrangeiras em seu território?

* Durante 24 meses, Saddam permaneceu sob custódia das forças norte-americanas, à espera de ser julgado por um Tribunal Especial iraquiano patrocinado pelos Estados Unidos, que em 19 de outubro de 2006 iniciou o processo contra o ex-ditador e o condenou à morte na forca em 5 de novembro de 2006.
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Qual o seu maior sonho?

9% dos jovens têm objetivos relacionados ao dinheiro

O dinheiro não é considerado o valor mais importante para os jovens brasileiros, mas, diante da pergunta: "Qual o seu maior sonho?", 9% deles fizeram alguma referência a aspectos econômicos e financeiros. Segundo levantamento do Datafolha, que colheu opiniões de 1.541 jovens em 168 municípios de 24 estados brasileiros, além do Distrito Federal, destes jovens, 4% disseram que sonham ter muito dinheiro ou ficar milionários, 2% afirmaram querer ter uma boa vida financeira, 1% sonha em ganhar em algum tipo de loteria e 1% quer melhorar de vida e possuir coisas que tem vontade (o 1% restante citou dinheiro como sonho, sem especificar). De acordo com os dados, sonhos referentes a trabalho e profissão tiveram 18% dos votos, seguidos por desejos ligados a emprego (15%), moradia (14%), estudo (12%), família (10%), carro (4%), negócio próprio (3%), felicidade (3%), viagens (2%), sucesso (2%), saúde (1%) e sociedade (1%) - os outros 6% foram referentes a outras respostas.
Atrás do sonho
De acordo com planejadores financeiros, o quanto antes a pessoa começar a investir ou a planejar seu futuro financeiro, maior será a quantia guardada para garantir uma vida financeira tranqüila no futuro. O Datafolha ouviu jovens entre 16 e 25 anos, ou seja, em ótima idade para iniciar o planejamento da conquista dos sonhos. Preparado para começar?
Foco no objetivo
Com exceção do sonho de ganhar na loteria, que depende inteiramente da sorte e da persistência em apostar nos concursos, ter muito dinheiro e uma boa vida financeira e melhorar de vida a ponto de poder ter tudo o que tem vontade dependem de um bom planejamento financeiro, o que inclui metas bem definidas e foco nos objetivos.Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, planejar o seu futuro e o das pessoas que dependem de você deve ser a principal meta financeira.
Para alcançá-la, o primeiro passo é definir o valor de seu objetivo e quanto tempo tem para chegar até ele, ou seja, quanto dinheiro será necessário ter para usufruir de uma aposentadoria tranqüila daqui a "X" anos.
Entraves
O problema, no entanto, é que ainda existem alguns entraves para que o jovem comece a cuidar de sua vida financeira de olho no futuro. É como início de dieta: quem nunca deixou para a próxima segunda-feira a decisão de começar o regime? Com o dinheiro é a mesma coisa e sempre existem desculpas para adiar a decisão de poupar e investir: "não tenho dinheiro suficiente", "investir é para rico", "ainda sou jovem para pensar nisso". No entanto, a decisão independe da renda e, com relação à idade, como já falamos anteriormente, o quanto antes começar, melhor.

Fonte: Administradores – O portal da Administração
http://www.administradores.com.br/

Matéria enviada por Muriele Silva
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Shec X Goiás

Por Náira Penteado


Estádio Pedro Romualdo Cabral quase lotado, vinte e dois jogadores disputando uma vitória. Santa Helena que desde 2008 não perde um jogo em casa. O time adversário que não perde de Santa helena por 23 anos. Disputa acirrada, mas com torcida garantida para os Fantasmas do Sudoeste Goiano que segundo o supervisor do time, Alex Oliveira, o jogo arrastou 5.500 pessoas para assistir o jogo desta quinta-feira (25/03). Bola de la, bola de ca e Santa Helena mostrou o porque tem a defesa menos “vazada” do campeonato. Resultado do jogo 3 Santa Helena contra 2 do Goiás. Com esta vitória o time da casa esta em primeiro lugar no Goianão e já se classificou para a semifinal. Com duas rodadas para terminar esta fase do campeonato, Santa Helena já cumpriu o que tinha prometido, que era estar entre os quatro primeiros.

Outro classificado é o Atlético que esta em segundo lugar no campeonato, agora a disputa maior será pelas outras duas vagas que classificam para as quartas de finais.

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Os rumos do jornalismo impresso

Por Paula Santana


O jornal impresso vem enfrentando uma série crise de existência. Depois da chegada das novas tecnologias de informação (rádio, TV e Internet), mais velozes e, muitas vezes mais eficientes; o impresso agora enfrenta este desafio: sobreviver em meio a tantos concorrentes fortes. Muitos pesquisadores afirmam que ele desaparecerá, porém mesmo abalado em sua estrutura, ele ainda sobrevive, tentando se fazer notável e importante.


Notável e importante o jornal impresso sempre foi. A questão são as outras tecnologias que fornecem a informação com mais rapidez e em “tempo real”, como é o caso da Internet, além de ser multimídia (a pessoa pode encontrar vídeos, textos, infográficos, fotografias etc.) e em pouquíssimos parágrafos já deixa o público inteirado.


Podemos notar uma grande mudança, tanto na linguagem jornalística, quanto no local de trabalho do jornal. Os novos modelos trazidos dos Estados Unidos fizeram modificações na forma de se escrever. A técnica da pirâmide invertida, a notícia resumida, o espaço para infográficos, tudo para facilitar a vida do leitor, que hoje, não tem mais tempo de ler todas as folhas do jornal.


A mudança nos estilos também é um fator importante. Aquela notícia seca e rápida dos impressos, dá lugar a um tipo de texto interpretativo, visando explicar a notícia, tornando-a mais agradável. Muitos autores falam que o perigo da informação interpretativa é a editorialização, porém esse trabalho deve ser feito por bons profissionais, para não haver o risco de a notícia ser misturada com opinião.


A origem de uma boa reportagem começa pela pauta. O bom pauteiro mostrará os caminhos certos para o repórter. E o repórter fará seu trabalho seriamente visando transmitir informação competente e de forma acessível para seu leitor. Linguagem acessível quer dizer linguagem clara, inteligível e simples, pois o repórter escreve para todas as camadas da população. Lembrando também do quesito objetividade e imparcialidade ensinado nas universidades. A objetividade não pode ser confundida com a passividade ou em dar uma notícia fria. O repórter deve, ao mesmo tempo, ser o mais imparcial possível, mas nunca deixar que a matéria fique pobre, apenas com as declarações das fontes.


Através desses poucos exemplos citados acima, já podemos ter uma noção de como o jornalismo impresso se modificou ao longo dos anos para se adaptar a essa nova cultura da comunicação de massa e de como vem tentando sobreviver em meio aos desafios da profissão.
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Acadêmico, uma batalha para formação

Lísia Alves Silva- Bióloga UNIC


“Tive muitas dificuldades para consegui formar, é muito difícil associar trabalho e faculdade” Lísia Alves


Por Ludmila Martins

Muitos acadêmicos enfrentam dificuldades para unir trabalho e faculdade. Hoje para conseguir uma formação, precisam trabalhar. É o que diz Lísia Alves Silva, Bióloga formada na Universidade de Ciências Biológica Cuiabá UNIC “Tive muitas dificuldades para conseguir formar, é muito difícil associar trabalho e faculdade, para conseguir alguma coisa é preciso batalhar e correr atrás dos objetivos” A faculdade é uma ponte que liga conhecimentos. Sempre fica a dúvida entre estudar ou trabalhar. Logo precisa saber também em que área vai estudar e se formar. Uma pesquisa realizada pela FUVEST-Fundação Universitária para o Vestibular diz que as pessoas que trabalham e estudam no turno noturno tem menor chance em aprovações em relação aos que estudam de manhã e não trabalham. As pessoas que trabalham durante o dia, geralmente, quando chega a noite estão cansadas do trabalho, dos problemas, dos stress, dentre outros. Já quem não trabalha têm mas tempo para estudar. O esfoço muita das vezes ajuda, mais o que vale mesmo é o grau de conhecimentos que cada candidato trás em sua bagagem.

Os estudantes trabalhadores precisam fazer muitas "acrobacias". Lidar com a batalha de ter que trabalhar e estudar ao mesmo tempo e ter o estilo de vida mudado. Como manter o material escolar organizado em lugar fácil de ser encontrado, fazer anotações dos compromissos escolares, fazer as anotações durante as aulas, deixe sempre claro para as pessoas que você trabalha e tem um calendário a cumprir. Seja realista talvez realmente não exista tempo suficiente para fazer tudo.

Muitos universitários enfrentam as dificuldades de trabalhar em uma área e a formação ser outra bem diferente. Como a bióloga Lísia Alves acrescenta “O que todo universitário espera é formar e trabalhar na área, porém sempre dei aula, mas atualmente trabalho com recepcionista em uma Unidade de Saúde”. O caso da acadêmica Juliana Brito já é diferente ela trabalha na area de sua formação, ela esta no 1º período de Processos Gerenciais e diz “ Trabalho na área Admistrativa por aptidão, gosto muito e tenho muitos interesses tecnológicos na área de aplicação dos conhecimentos”. Gabriela de Oliveira Barros, acadêmica, 3º Agronomia- FESURV diz como é o seu curso "O curso procura transmitir conhecimentos e tecnológia sustentável, mas infelizmente não oferece tempo para trabalhar, somente quando surgir estágio” O papel da faculdade é transmitir os conhecimentos através das informações e fazer os acadêmicos desenvolverem isso na prática.
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