Criança a "Alma do negócio"


Por Ludmila Martins//


“Quando passa a propaganda eu gosto muito, mas tenho consciência de que nem tudo que passa na televisão, meus pais não podem comprar” Vitória Afonso Rodrigues - 9 anos

Bastam 30 segundos diante da TV, para a criança querer algo e se tornarem consumistas. A publicidade voltada para o público infantil faz com que as crianças sintam desejo de obter o produto, tornando-se uma influência de compra através das crianças. A televisão é o meio mais simples para elas captarem a mensagem e serem influênciadas desde cedo. Vitória Afonso Rodrigues, 9 anos diz “Quando passa a propaganda eu gosto muito, mas tenho consciência de que nem tudo que passa na televisão, meus pais não podem comprar”. A publicidade é o principal alvo para o consumismo dos pais e das crianças. Para Cláudia Amado, Pedagoga, a mídia faz com as crianças deixem de brincar para assistir TV.
De acordo com código de propaganda crianças e jovens no art. 37 diz que: Os esforços de pais, educadores, autoridades e da comunidade devem encontrar na publicidade fator coadjuvante na formação de cidadãos responsáveis e consumidores conscientes. Diante de tal perspectiva, nenhum anúncio dirigirá apelo imperativo de consumo diretamente à criança. Os anúncios deverão manter os cuidados especiais em relação à segurança e às boas maneiras. Diante do código do consumidor, não é permitido provocar situações de constrangimentos aos pais ou responsáveis, com propósito de obrigar ao consumo.
A comunicação é de suma importância para vida do individuo, porém deve tomar alguns cuidados específicos nos que refere ao menor. A publicidade na TV, muita vezes mostra algo de interesse para as crianças, ela imediatamente sente o desejo de ter o produto e pede para os pais que, no entanto alguns não têm condições financeiras para satisfazer todas as vontades dos filhos. Juliana Marques, Professora, afirma: “Todas as crianças são consumistas, por ver na TV e ter vontade de andar iguais aos outros”.
Associar crianças e adolescentes a situações incompatíveis com sua condição sejam elas ilegais, perigosas ou socialmente condenáveis, de acordo com o código de publicidade e considerado crime. Cabe aos publicitários entender e dispor na prática o código de propaganda crianças e jovens. A lei Destinasse a contribuir para o desenvolvimento positivo das relações entre pais e filhos, alunos e professores, e demais relacionamentos que envolvam o público-alvo. Respeitando a dignidade, ingenuidade, credulidade, inexperiência e o sentimento de lealdade. Valorizar as características psicológicas, presumida em sua menor capacidade de discernimento, obedecer aos cuidados tais que evitem eventuais distorções psicológicas nos modelos publicitários e no público-alvo.
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A AIDS em Rio Verde


Por Paula Santana//


Segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira, lançada pelo Ministério da Saúde em 2009, indica que os jovens dos dias atuais começam a vida sexual muito cedo e estão mais propensos a serem infectados pelo vírus HIV. De acordo com o estudo, 64,8% das entrevistadas entre 15 e 24 anos eram sexualmente ativas (haviam tido relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa). Dessas, apenas 33,6% usaram preservativos em todas as relações casuais, as que apresentam maior risco de infecção.
Nos homens, 69,7% dos entrevistados eram sexualmente ativos. Já entre eles, o uso da proteção é maior: 57,4% dizem ter usado a camisinha em todas as relações com parceiros ou parceiras casuais. Estudos de vários países demonstram a crescente ocorrência de AIDS entre os jovens. Quase metade dos novos casos de AIDS ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos.
Segundo o SAE (Serviço de Assistência Especializada), em Rio Verde, o registro do número de infectados cadastrados no Programa Municipal é de 3 pessoas menores de 18 anos e na faixa de 18 a 30 anos registra-se um número de 55 pessoas no período de 2003 a janeiro de 2010.
Atualmente, as medidas preventivas do SAE são feitas através de todos os meios de comunicação disponíveis, como rádio, TV e internet. Além disso, são distribuídos panfletos para a população e folders nos principais pontos da cidade.
No setor CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) do CAIS, onde são realizados os exames de HIV, as pessoas podem receber gratuitamente preservativos masculinos e femininos para proteção. No CTA, a procura pelos preservativos é muito grande e nota-se que elas realmente querem se prevenir.
A problemática da doença na população jovem encontra-se em diversos fatores. Pode-se destacar que, muitas vezes, as jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros. Ou, pelo fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.
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